Na luta pelo Combate à AIDS, é fundamental direcionar o olhar para todas as faixas etárias, incluindo a população idosa, muitas vezes esquecida nesse diálogo vital para a saúde pública.
Segundo dados do IBGE, em 2011, 360 brasileiros com mais de 60 anos testaram positivo para o HIV. De 2015 em diante, não houve nenhum ano com menos de 1,2 mil casos no Brasil – os últimos dados, de 2021, apontam 1.517 diagnósticos.
A prevalência entre pessoas idosas é subestimada. O aumento de casos pode estar ligado a diversos fatores: baixo índice de uso de preservativos, popularização de remédios contra a disfunção erétil e prolongamento da vida sexual, além de questões biológicas, como fragilidade maior das mucosas da vagina e do ânus.
Atualmente, a indicação do Ministério da Saúde é a combinação de métodos, como, por exemplo: a testagem regular para o HIV, que pode ser realizada gratuitamente no SUS, o tratamento das infecções sexualmente transmissíveis e das hepatites virais, a imunização para as hepatites A e B, a redução de danos para usuários de álcool e outras drogas, o uso da profilaxia pré-exposição (PrEP) e da profilaxia pós-exposição (PEP).
Qualquer indivíduo sexualmente ativo pode passar a ser uma pessoa que vive com HIV. Assim, as medidas necessárias para evitar a transmissão devem ser mantidas independente da faixa etária.
O vírus não vê idade!
Converse com o seu médico, não tenha vergonha.
Fonte: sbgg.org.br/.
Caso tenha alguma dúvida, deixe aqui seu comentário!
#geriatraribeiraopreto
#medicogeriatraribeiraopreto
#consultageriatraribeiraopreto
#combateaaids
#aids