Já vimos que as relações sociais são importantes para qualquer indivíduo, em qualquer fase da vida.
No entanto, o assunto ganha ainda mais relevância quando é discutido no âmbito da necessidade de socialização dos idosos e os possíveis benefícios que a interação com outras pessoas pode trazer para a saúde física e mental das pessoas da terceira idade.
Pesquisas e estudos feitos em todo mundo vêm provando ao longo dos anos, que os idosos com mais relações sociais gozam de mais bem-estar e adoecem menos.
“Idosos tatuados”
Praticar esportes , viajar, se reunir com os amigos, namorar, dançar. Atividades que até então era relacionadas à juventude, nos últimos anos passaram a ser reivindicadas também por uma parcela cada vez maior de pessoas com mais de 60 anos de idade e que não desistem de chegar à terceira idade com qualidade de vida.
“É o que costumo definir como ‘idosos tatuados’. São pessoas que viveram juventudes intensas, alguns deles grandes rebeldes, o que faz com que hoje tenham necessidades diferentes dos idosos de 30 anos atrás. Uma delas é a necessidades é de se relacionar em toda a sua amplitude de possibilidades”,
“É preciso se relacionar com seus familiares, com seus vizinhos, na internet e ainda de forma afetiva e sexual”, complementa. O especialista cita a experiência pessoal para destacar a importância da presença da família na vida de um idoso.
“No meio do ano passado, por conta da pandemia, ele trouxe a mãe para morar na minha casa.
E a interação entre as gerações que está ocorrendo entre ela e os netos de 8 e 12 anos, tem sido proveitosa e saudável para ambos”, salienta o especialista, que reforça a melhoria na qualidade de vida da mãe por conta da convivência e da troca de experiências com os netos.
“Sou um privilegiado de presenciar a cena do meu filho de 12 anos ensinando minha mãe a jogar videogame”.
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