Recentemente, estive no 21º Congresso Mundial de Geriatria e Gerontologia em São Francisco/Califórnia,
A conferência trouxe um painel do perfil de envelhecimento ao redor do mundo, reforçando a importância do estímulo à socialização.
Sair de casa, conhecer pessoas diferentes, aprender atividades novas parece ser a chave para evitar que o isolamento social se transforme em uma epidemia.
Diversas mesas-redondas, discussões de casos e apresentações de artigos reforçaram a necessidade extrema de atividade física programada para melhora da funcionalidade, em especial aquela voltada para o ganho e manutenção da massa muscular, tal como musculação ou pilates.
Os chamados exercícios resistidos promovem melhora incontestável da marcha e do equilíbrio, com significativa redução do número de quedas e suas consequências sabidamente catastróficas.
Os exercícios aeróbios, do tipo caminhada, ciclismo e natação também foram amplamente discutidos como forma de promover proteção e melhora cardiovascular.
O mais interessante, no entanto, foi a constatação de que esses exercícios podem promover sedentarismo e até isolamento social a médio e longo prazo. Sei que parece muito difícil de compreender, porém existe uma razão lógica: muitos indivíduos dedicam-se a fazer exercícios programados em determinados períodos da semana, com atividades executadas de forma correta e regular, de acordo com a orientação de seus educadores físicos. Na sequência, retornam às suas casas ou partem para o trabalho e passam o restante do dia sentados com a tranquilidade de já terem cumprido a “obrigação” de movimentar-se.
Por conta disso, tão fundamental quanto estimular exercícios físicos programados é a orientação do movimento constante. Caso o paciente não possua nenhuma contraindicação clínica ou funcional.
Como mensagem final ficou a certeza de que o envelhecimento bem-sucedido só é possível se houver promoção à saúde ao longo de toda a vida.
Movimentar-se deve ser um hábito, e não uma obrigação. Viverão melhor aqueles que encontrarem nas atividades e nos exercícios físicos a motivação para não ficarem parados. Esse parece ser o único segredo da longevidade.
Fonte: academiademedicina.
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