Envelhecer, perdas e aquisições.

Muitas vezes, quando pensamos em um indivíduo idoso, a primeira imagem que nos vem à mente é a de alguém vulnerável, que a qualquer momento pode evoluir com uma doença grave e fatal. Essa visão é certamente equivocada e representa o final de um processo mal sucedido de envelhecimento, e não a realidade que buscamos ao promover diariamente a melhora da saúde e da qualidade de vida daqueles com mais de 60 anos.

Há muito tempo, a Medicina Geriátrica busca entender o que ocorre, de fato, ao longo da vida de indivíduos idosos que se tornam mais vulneráveis quando comparados a idosos saudáveis e ativos. Muito vem se estudando no sentido de se descobrir o “segredo” do envelhecimento bem-sucedido. Acertam os que dizem que vive melhor quem tem amizades sólidas, boa alimentação, qualidade de sono e uma vida ativa do ponto de vista físico.

A síndrome da fragilidade seria, na verdade, um potencial precursor fisiológico e um fator etiológico do estado de incapacidade em função de seus componentes centrais. A junção desses diversos fatores é responsável pela presença da síndrome e ela pode ou não coexisitir com incapacidades e comorbidades.

Esses dados instrumentalizam o profissional da saúde no sentido de identificar e diferenciar os idosos que são mais vulneráveis daqueles que apresentam mais reservas, ou seja, que são mais preparados para enfrentar adversidades. Indivíduos frágeis ou pré-frágeis podem ter piores desfechos de saúde em caso de infecção, desidratação, queda, internação hospitalar, dentre outros.

Aqueles que sabem identificar pacientes vulneráveis, ou melhor, frágeis ou pré-frágeis, conseguem provisionar os cuidados clínicos de acordo com as demandas agudas e com as necessidades de recuperação.

Ter mais de 60 anos, portanto, não é sinônimo de fracasso. Além disso, não representa a incapacidade de enfrentar eventos adversos. Alguns indivíduos podem, sim, necessitar de maior suporte de saúde, e cabe ao profissional especializado diagnosticar precocemente para desenhar os melhores cuidados.

Fonte: www.academiademedicina.com.br

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