Pesquisas indicam correlação entre Alzheimer e colesterol

Uma das principais novidades foi divulgada em maio passado por pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, que encontraram evidências de correlação entre altas taxas de colesterol e portadores de Alzheimer.

A descoberta foi publicada no periódico Nature Research. A partir de análises em laboratório, os cientistas encontraram emaranhados formados por proteínas beta-amiloides nas membranas celulares.

Normalmente, em pacientes saudáveis essas proteínas são vistas em níveis baixíssimos no cérebro. No entanto, as experiências in vitro demonstraram que o colesterol pode retê-las ao se fixarem ao redor de neurônios.

Como resultado, esse emaranhado atrapalharia as transmissões nervosas, levando os indivíduos à perda de memória , uma das principais características do Alzheimer, que soma cerca de 35 milhões de portadores no mundo.

O Instituto do Cérebro da Pontifícia Universidade Católica (PUCRS) considera o colesterol um dos fatores de risco para a doença de Alzheimer. Ou seja, ele não é a causa do surgimento da doença, mas pode estar relacionado.

“Existem muitas associações [entre colesterol e Alzheimer]. Uma delas refere-se ao quadro de aterosclerose, que obstrui o fluxo sanguíneo, e é esse fenômeno que causa a morte do neurônio”, explica o médico Willian Vendramini, especialista em cirurgia vascular e doutorando no InsCer da PUCRS.

Outros fatores que podem estar relacionados são: vitamina B12, hormônio da tireoide, causas renais e sífilis, que sem tratamento também pode levar à demência. Além disso, a depressão pode desencadear Alzheimer.

Por isso, o acompanhamento psicológico para determinar ou descartar tal hipótese deve ser utilizado. Em alguns casos, exames de tomografia por emissão de pósitrons e ressonância por biomarcadores são aplicados para complementar o diagnóstico.

Para evitar a progressão da doença, o cuidado passa pela alimentação. “Em geral tudo que faz bem para o coração faz bem para o cérebro”. A escolha pela dieta do tipo mediterrânea, que prioriza vegetais, oleaginosas, peixes e azeite de oliva, é uma das mais adequadas por ser rica em gorduras insaturadas que regulam os índices de HDL.

Fonte: blog.artmed.com.br

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